domingo, 25 de março de 2012

Seres Peculiares Parte VI

É tão divertido ver criaturas diferentes se aventurando em meios diferentes. Eu acho que uma mestiça de ninfa se aventurar em um caminho diferente do acostumado de sua natureza, deve ser algo bem interessante e raro de se encontrar. 

Mas o fato dela tomar o caminho do canto intriga mais ainda quando ela mesma possui aversão por seres de orelhas não ponti-agudas. Uma controvérsia que geraria uma observação ainda maior, 'por que ela escolheu ser cantora se odeia tanto assim?'. 

Infelizmente não é do tipo que procura atrás de relacionamentos. Minha observação própria inclui que ela é bela e divertida. 

Ela é mais uma da vítima da ilha de Tymofarrar. São tantas vidas que as vezes penso se há alguma chance de conseguir resgatar tantos. O regente anterior foi derrubado, obrigando a fazer com que se refugiem num local isolado de recursos limitados. E eu sei, isso ainda é como uma prisão até para Melantha.

sábado, 17 de março de 2012

Noite Estrelada


Muitas vezes durante a noite, enquanto todos dormem, algo me tira o sono. Pode-se dizer que seja o ditado "Reclamar de barriga cheia", mas eu sinto um vazio enorme. É como se por mais que tivesse companhia ao lado, há como sentir um vazio sem igual e imenso dentro de si mesmo. 

É como se um mundo preto e branco infestasse tudo que é de seu sonho e tomasse de ti cada gota do que lhe foi vívido. 

Todos me vêem como o maior tolo que se faz de bobo. Que gosta de provocar e ao mesmo tempo faz rir aqueles que são mais quietos. Mas no fundo, por mais que goste fazer as outras pessoas rirem, eu sinto falto de algo. 

Por que será que sinto tanto este vazio? Talvez eu realmente não tenha encontrado ainda aquela pessoa que me fará feliz, que me fará rir, que me cubra esse vazio que me foi deixado. 


Uma vez uma barda, aquela que me deu inspiração, mencionou para mim que possuo um aspecto melancólico. Bom, não deixa de ser verdade. Saudade de conversar com esta criatura.



domingo, 4 de março de 2012

Maldição Inesperada

Pensar que quando fui em busca dela, ela estava se tornando uma pessoa mais reclusa, evitando mais ainda o contato social. Foi difícil me reaproximar de um bicho que certamente poderia virar uma fera a qualquer momento. 

Ayrith me recebeu com uma bela bocada e várias arranhadas. E tenho que confessar que isso não foi das coisas mais gentis que ela fez, além da flechada que levei há uns cinco anos atrás ao achar que eu estava mirando diretamente contra à dito cujo e inteligente elemental.

Se não fosse a experiência nos estudos dos Harpistas, certamente, eu acho que teria me ajuntado a ela seria mais desse bicho horrendo. Sinceramente, isso não me encanta. Esses animais trogloditas são fortes, mas são... simplesmente... animais! Odiaria o fato de ter que ter tanta pelugem de baixo da minha roupa e... tá, vamos deixa isto para outra hora mesmo, não? Afinal... ter corpo levemente feminino... e ter pelugem assim em excesso? Bem, eu gosto de mais listo. - Risadas -

Quando o Herói de Neverwinter, que trouxe Aribeth de volta, foi procurar a cura dos reagentes dos quatro animais, ele se deparou com um fato inesperado de uma praga de lobisomens. Ele foi astuto e ao mesmo tempo observador suficiente para não ter que matar esses animais e criar uma cura. Cura que foi perdida, a receita, mas algumas informações estava guardadas na Igreja de Tyr ao norte de Neverwinter e foi com isso que consegui. Uma corrente que deveria ficar ao pulso dela e controlar uma possível segunda personalidade que ela estava desenvolvendo. - Suspiro - 

Ayrith já não era mais a mesma. Estava mais fria. Não reagia mais aos meus carinhos. E tinha dificuldade de controlar suas emoções após se transformar. Sei que um dia, mesmo com essa corrente de proteção, ela não vai mais poder voltar a ser o que era. Será que eu conseguirei curar ela?