Pensar que quando fui em busca dela, ela estava se tornando uma pessoa mais reclusa, evitando mais ainda o contato social. Foi difícil me reaproximar de um bicho que certamente poderia virar uma fera a qualquer momento.
Ayrith me recebeu com uma bela bocada e várias arranhadas. E tenho que confessar que isso não foi das coisas mais gentis que ela fez, além da flechada que levei há uns cinco anos atrás ao achar que eu estava mirando diretamente contra à dito cujo e inteligente elemental.
Se não fosse a experiência nos estudos dos Harpistas, certamente, eu acho que teria me ajuntado a ela seria mais desse bicho horrendo. Sinceramente, isso não me encanta. Esses animais trogloditas são fortes, mas são... simplesmente... animais! Odiaria o fato de ter que ter tanta pelugem de baixo da minha roupa e... tá, vamos deixa isto para outra hora mesmo, não? Afinal... ter corpo levemente feminino... e ter pelugem assim em excesso? Bem, eu gosto de mais listo. - Risadas -
Quando o Herói de Neverwinter, que trouxe Aribeth de volta, foi procurar a cura dos reagentes dos quatro animais, ele se deparou com um fato inesperado de uma praga de lobisomens. Ele foi astuto e ao mesmo tempo observador suficiente para não ter que matar esses animais e criar uma cura. Cura que foi perdida, a receita, mas algumas informações estava guardadas na Igreja de Tyr ao norte de Neverwinter e foi com isso que consegui. Uma corrente que deveria ficar ao pulso dela e controlar uma possível segunda personalidade que ela estava desenvolvendo. - Suspiro -
Ayrith já não era mais a mesma. Estava mais fria. Não reagia mais aos meus carinhos. E tinha dificuldade de controlar suas emoções após se transformar. Sei que um dia, mesmo com essa corrente de proteção, ela não vai mais poder voltar a ser o que era. Será que eu conseguirei curar ela?