domingo, 29 de julho de 2012

Vivian Wassev

Vivian Lerinya Nhmrhan Amandil Wassey foi a única mulher  que podia se julgar mais velha que minha pessoa com facilidade. Muitos dos nossos diálogos acabavam com ela dizendo ser mais velha do que a minha pessoa. E o pior, ela era mais velha. Três dígitos, pura sabedoria. A conheci quando contraí tuberculose e cuidou de mim por uma semana. Embora a doença não tenha sumido completamente, foi muito bom ter a presença desta pessoa. 

Confesso que no começo, o amor foi completamente platônico. Eu, um paciente que estava sendo cuidado por mãos de uma mulher que praticamente não mais buscava ter nenhuma relação desde a última vez. Foi difícil... foram noites tentando compor alguma música, outras tantas noites frustradas bebendo. Mas persistência é algo que acompanha a intensidade do amor quando se gosta de alguém. Foram longos anos, vivendo e pensando e Vivian.

Vivian tornou-se influente em várias sociedades, existem muito mais outros títulos que eu não seria capaz de nomear cada um, mas seus talentos foram reconhecidos até mesmo entre os celestiais. Recebeu título entre os elfos, entre os orcs(urgh), e mesmo entre os felinos. Sua habilidade de se comunicar, de compreender, de ensinar e mesmo de aprender com os outros eram suas maiores capacidades. Por causa disso aprendeu a respeitar cada cultura, aprendeu as diversas línguas e preconceito em sua presença nunca existiu.

Sacerdotisa influente era uma Harpista dos ranks elevados. Não era exatamente alguém que estava dentro das hierarquias comunais como eu estive, ela era convidada e especial. 

Me DÓI TANTO... desde que ela saiu com o grupo de Castro para frustar os planos de Charnel...  nunca mais retornou e foi dada como morta. Ressureição? HÁ! Belial tem costume de se alimentar com a alma de suas vítimas. Justo... quando pensávamos nos unir...







sexta-feira, 27 de julho de 2012

Contos de Tinta I

Belial, o rei de Phlegethos, e pai de Fierna. Há anos atrás quando sua busca por poder acabou em uma derrota vergonhosa, Tymoffarar e seu pai resolveram por aprisionar o o rei da quarta camada, onde colocariam-no num torpor por alguns anos. Isto desencadeou na herdeira do trono dominar Phlegethos e casar-se finalmente com Glasya, Lady do sexto. 

Sem poder nenhum, Belial e um pequeno número de infernais foram confinados a um plano minúsculo onde teriam de batalhar eternalmente contra criaturas amaldiçoadas.

Por anos Tymofarrar manteve Belial aquietado em sua prisão, mas o dragão branco não possuía uma boa índole como seu pai, pelo contrário, era ruim e gostava de maltratar seus servos kobolds escravizados sempre que podia. A lenda de Deekin, o bardo Kobold nasceu com este dragão branco.

Com a chegada do herói criado por Mestre Drogan, Tymofarrar foi mais tarde derrotado e Belial finalmente conseguiu se libertar de seu primeiro grilhão. Seu poder ainda estava limitado, mas dentro daquele plano que tantas criaturas foram aprisionadas, por séculos, melhoraram sua índole até mesmo nascer os resquícios de luz e bondade. Belial ainda aproveitou-se disso para fortalecer suas forças e começou a finalmente manipular algumas peças daquele enorme tabuleiro de xadrez de tantos jogadores para sobrarem apenas alguns.

E conforme o tempo foi passando, Belial conseguiu diminuir tudo para três grandes forças, obrigando a muitas criaturas se unirem ou desunirem. Astarta e Scarlet se tornaram grandes potências para parar as forças armadas de Belial, mas só o tempo que corre diferente neste plano poderia dizer como seria o fim.

Quem diria.... Belial... conseguiu esmagar Astarta e manipular Scarlet...

Saudade do lar

A parte mais odiosa de sair em busca de algo é com certeza o fim. O fim significa o fim da aventura, separação e claro, dependendo da situação, ficar de cama com o suporte de curandeiros por dias! Antes era um tanto divertido, mas hoje em dia? Eu não aguento ficar de cama, esperando sentado meu corpo curar minhas feridas e arranhões. Sempre acontece alguma coisa durante a viagem, e isso me incomoda. 

A verdade é que sinto dos cuidados dela. *Suspira* Mesmo que no fim todos se separassem, ela andava comigo. Era cuidadosa e delicada. 

Hoje é mais um dia. Estou de braços apoiados na escrivaninha, e meu queixo sobre eles. Ultimamente tenho um desanimo de me mover ou até mesmo escrever. Ainda bem que para isso existem os livros e os teatros aqui em Astarta. Pensar que tinha uma vida nomade e em breve terei de velejar para uma reunião numa terra distante daqui? Me dá desgosto. Talvez fosse uma criatura mais animada porque não tinha obrigações. 


Ultimamente tenho visto a lua poucas vezes, essas quatrigêmeas não são tão animadoras como Selune. Sinto saudade do brilho daquela lua branca e bem clara de noite. 


Encarar Belial... sem meus companheiros Harpistas vai ser mais difícil do que imaginava. Até mais tarde.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Contos Sem Fim II - Desesperos de um traidor (parte III)

- Muito bem Tolini, não temos o luxo de partir e enfrentar tudo o que vier pela frente. Faremos o seguinte... invadiremos a tenda que a tal de Ainsley permanecer. Vamos apenas esperar chegar a luz do dia, que é o horário que os mortos vivos estão mais fracos.

Nisso, Castro e Tolini então planejaram uma emboscada para parar Ainsley e assim causar uma grande baixa para os mortos vivos. E conforme chegou o dia, o raiar do sol onde os mortos-vivos começavam a se recolher, o grupo de harpistas iniciou seu plano, chegando sucessivamente até a tenda da tal porta-voz de Charnel, a general Ainsley.

Estava tudo escuro, algo de se esperar quando se lidava com esses tipos de criaturas. Mas quem estava aguardando alí era muito mais do que a general Ainsley, o próprio príncipe manipulador estava sentado no trono, aguardando a vinda do grupo. Tochas se acendiam com uma iluminação azulada. E Belial permanecia sentado no trono de forma indisplicente.




- Interessante plano, mas... óbvio demais. Achavam mesmo que os mortos-vivos, na porção mais frágil do dia ficariam realmente indefesos? Mas devo admitir que esperava mais pessoas. Vejamos... Se jurarem lealdade para mim, darei bastante benefícios. E então?

- Nunca seu cachorro miserável! Minha família foi dizimada graças aos teus demonios! Morra! - Tolini foi a primeira a reagir para atacar Belial, empunhando suas espadas, partiu de imediato para atacar o príncipe. E em apenas segundos, foi vencida com apenas uma garra do indicador de Belial que cravou-se na testa da arqueira. Caindo morta de imediato, Lerinya foi rápidamente tentar ressucitar, mas era a segunda a ser abordada pelo Príncipe.

- Na-ah... não faria isso. Vai falhar. - Belial puxou seu dedo, onde a alma da arqueira se desprendeu de seu corpo e foi consumida pela boca do demonio príncipe. - Agora... sua vez, cara Lerinya. Conheço seu tipo... sacerdotisa há tempo... foste mentora de Thysyrael e claro... está noiva dele. 

A posição para uma clériga como ela era não era nada fácil. Belial era alguém que eles não estavam preparados. A hesitação, o medo, a perda... eram todos os problemas que compunham o ar.

- Tempo acabou....

- Eu nunca me entregarei a ti e venderei meus amigos! - Reclamou a sacerdotisa que começava a preparar uma reza.

- São todos iguais o fim.

O que Belial fez com a sacerdotisa foi desumano. O príncipe manipulador realizou todos os tipos de tortura em que a vida da clériga não seria tirada. Os gritos e gemidos de tortura que escaparam da boca começavam a se misturar com as imagens que Castro tinha assistido até então. O medo... o medo era infindável.

- ... - Belial virava-se para Castro depois daquela sessão de tortura e sorriu doentio. - Castro...?

Medo, tremor, frio, mas sem hesitação.

- E-eu... eu... eu juro minha profunda lealdade ao príncipe manipulador, o grande demonio Belial. - Castro curvou-se para Belial, temendo por perder a vida. Não ia ter outro meio e sabia disso.

- Fácil... Mas fique esperto... te manterei numa coleira bem apertada, cachorro harpista. Primeiro, vai me dizer tudo o que quero saber e depois... depois vai voltar para Astarta como o único sobrevivente... E claro... para mostrar que foi uma luta decente... - Ainsley foi quem se aproximou do harpista e o espancou para se aproximar ao máximo da realidade.


Quando Castro retornou a Astarta, os mortos-vivos deram apenas dois dias, e depois fizeram o assalto completo, derrubando a defesa mais sólida até então existente.

Fim de um capítulo

terça-feira, 10 de julho de 2012

Desejo de um lar - parte I

   Acho que quando chegar a época que eu não puder mais andar... nem viajar, terei uma casa num local mais isolado possível, mas não longe de um vilarejo de hobbits. Nunca vi um povo tão festeiros como essa gente. 

   Acho que encherei meu quartos com as constelações e grupos de estrelas que mais amo, desde as mais pequenas e as maiores que tenha visto até hoje... e se tiver sorte, pedir para um gnomo ilusioninsta, poderoso o suficiente para deixar o teto parecido com o céu à noite. Mas cada noite, gostaria que as luzes das estrelas fossem diferentes...