- Muito bem Tolini, não temos o luxo de partir e enfrentar tudo o que vier pela frente. Faremos o seguinte... invadiremos a tenda que a tal de Ainsley permanecer. Vamos apenas esperar chegar a luz do dia, que é o horário que os mortos vivos estão mais fracos.
Nisso, Castro e Tolini então planejaram uma emboscada para parar Ainsley e assim causar uma grande baixa para os mortos vivos. E conforme chegou o dia, o raiar do sol onde os mortos-vivos começavam a se recolher, o grupo de harpistas iniciou seu plano, chegando sucessivamente até a tenda da tal porta-voz de Charnel, a general Ainsley.
Estava tudo escuro, algo de se esperar quando se lidava com esses tipos de criaturas. Mas quem estava aguardando alí era muito mais do que a general Ainsley, o próprio príncipe manipulador estava sentado no trono, aguardando a vinda do grupo. Tochas se acendiam com uma iluminação azulada. E Belial permanecia sentado no trono de forma indisplicente.
- Interessante plano, mas... óbvio demais. Achavam mesmo que os mortos-vivos, na porção mais frágil do dia ficariam realmente indefesos? Mas devo admitir que esperava mais pessoas. Vejamos... Se jurarem lealdade para mim, darei bastante benefícios. E então?
- Nunca seu cachorro miserável! Minha família foi dizimada graças aos teus demonios! Morra! - Tolini foi a primeira a reagir para atacar Belial, empunhando suas espadas, partiu de imediato para atacar o príncipe. E em apenas segundos, foi vencida com apenas uma garra do indicador de Belial que cravou-se na testa da arqueira. Caindo morta de imediato, Lerinya foi rápidamente tentar ressucitar, mas era a segunda a ser abordada pelo Príncipe.
- Na-ah... não faria isso. Vai falhar. - Belial puxou seu dedo, onde a alma da arqueira se desprendeu de seu corpo e foi consumida pela boca do demonio príncipe. - Agora... sua vez, cara Lerinya. Conheço seu tipo... sacerdotisa há tempo... foste mentora de Thysyrael e claro... está noiva dele.
A posição para uma clériga como ela era não era nada fácil. Belial era alguém que eles não estavam preparados. A hesitação, o medo, a perda... eram todos os problemas que compunham o ar.
- Tempo acabou....
- Eu nunca me entregarei a ti e venderei meus amigos! - Reclamou a sacerdotisa que começava a preparar uma reza.
- São todos iguais o fim.
O que Belial fez com a sacerdotisa foi desumano. O príncipe manipulador realizou todos os tipos de tortura em que a vida da clériga não seria tirada. Os gritos e gemidos de tortura que escaparam da boca começavam a se misturar com as imagens que Castro tinha assistido até então. O medo... o medo era infindável.
- ... - Belial virava-se para Castro depois daquela sessão de tortura e sorriu doentio. - Castro...?
Medo, tremor, frio, mas sem hesitação.
- E-eu... eu... eu juro minha profunda lealdade ao príncipe manipulador, o grande demonio Belial. - Castro curvou-se para Belial, temendo por perder a vida. Não ia ter outro meio e sabia disso.
- Fácil... Mas fique esperto... te manterei numa coleira bem apertada, cachorro harpista. Primeiro, vai me dizer tudo o que quero saber e depois... depois vai voltar para Astarta como o único sobrevivente... E claro... para mostrar que foi uma luta decente... - Ainsley foi quem se aproximou do harpista e o espancou para se aproximar ao máximo da realidade.
Quando Castro retornou a Astarta, os mortos-vivos deram apenas dois dias, e depois fizeram o assalto completo, derrubando a defesa mais sólida até então existente.
Fim de um capítulo
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