segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Relatos de um Bardo II

Incrível como mesmo depos de vê-la mais vezes, acabando caindo de amores por essa pessoa. E ainda sim, ela continua com a mesma pessoa, juntos, enquanto eu fico observando de longe. 

Não posso fazer nada, completamente nada. O amor pode ser bonito e ao mesmo tempo torturante. Toda vez que a vejo, conversamos, me sentia como se ela fosse o único Sol em minha vida.

Estranho que mesmo depois de anos, tendo posto os pés sobre a estrada, nos reencontramos de uma forma tímida e mesmo assim, bastou apenas algumas palavras para conversarmos de novo como velhos amigos. 

Sabe quando tu encontras aquela pessoa que te completa em todos os sentidos e simplesmente está fora de seu alcance? Me senti assim mesmo tendo ela em meus braços. O coração dela pertencia a outro. E o que me sobra diante disso? Apenas um pequeno sorriso triste, sentado no gelado chão e encostado em uma árvore que mal me dá apoio. 

A noite é fria e aconchegante. Selune com certeza me faz companhia todas as noites desde que entrei para estudar com Oghma

Meu peito dói, minha garganta prende-se num nó, meus olhos lacrimejam sem parar. E pensar que ela ainda preferiu pensar naquele homem mesmo nos últimos momentos de vida.




A paladina caída é idêntica a ela. Idêntica a ponto de... me apertar a garganta toda vez que a vejo. Que tortura. Pensar que todos os dias escondo meu verdadeiro rosto, minha verdadeira face, meus sentimentos reais. É...hé... que crueldade, cair pela mesma pessoa, duas vezes, e das duas vezes ela amar o mesmo outro.

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